Tratamentos Regenerativos para Artrose: Alternativas à Prótese

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Dr. Reginaldo Fonseca

Ortopedista Especialista em Intervenção de Dor e Medicina Regenerativa

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Dr. Reginaldo Fonseca

Ortopedista Especialista em Intervenção de Dor e Medicina Regenerativa

Introdução

Você já se perguntou se existe uma alternativa para evitar a prótese quando a dor da artrose parece não ceder aos tratamentos convencionais? A boa notícia é que a medicina regenerativa tem avançado significativamente, oferecendo opções terapêuticas que podem não apenas aliviar os sintomas, mas potencialmente restaurar tecidos articulares danificados. Enquanto aproximadamente 15 milhões de brasileiros convivem com artrose, especialmente após os 45 anos, muitos desconhecem que tratamentos como Plasma Rico em Plaquetas (PRP), viscosuplementação com ácido hialurônico e terapias com células-tronco com aspirado de medula óssea e gordura microfragmentada podem retardar a progressão da doença e, em casos bem selecionados, postergar ou até mesmo evitar a necessidade de próteses articulares. Neste artigo, exploraremos as principais opções regenerativas disponíveis , seus mecanismos de ação, eficácia comprovada, e principais indicações, para que você possa discutir essas alternativas com seu ortopedista de forma consciente e embasada.

Pontos-Chave

A artrose representa um desafio significativo para milhões de brasileiros, especialmente após os 45 anos. Com o avanço da medicina regenerativa, surgem alternativas promissoras que podem retardar a progressão da doença e, em muitos casos, evitar ou postergar a necessidade de próteses articulares. Conheça as principais opções terapêuticas regenerativas disponíveis no Brasil e como elas podem transformar o tratamento da artrose.

  • Inicie o tratamento regenerativo nos estágios iniciais: Pacientes com artrose graus 1 a 3 apresentam melhores resultados com terapias regenerativas, enquanto casos avançados com destruição articular extensa têm benefícios limitados.
  • Plasma Rico em Plaquetas (PRP) estimula a regeneração natural: Preparado a partir do próprio sangue do paciente, o PRP concentra fatores de crescimento que reduzem a inflamação e estimulam a regeneração da cartilagem, oferecendo alívio da dor por 6-12 meses em 65-70% dos casos.
  • Viscosuplementação com ácido hialurônico vai além da lubrificação: As novas gerações de ácido hialurônico de alta densidade molecular não apenas lubrificam a articulação, mas também estimulam a produção de líquido sinovial natural, com efeitos que podem durar até 12 meses.
  • Células-tronco representam a fronteira do tratamento: Obtidas da medula óssea ou gordura (tecido adiposo) do próprio paciente, as células-tronco mesenquimais podem se transformar em células cartilaginosas e reduzir significativamente a inflamação articular, com estudos mostrando melhora funcional em até 85% dos pacientes.
  • Denervação por radiofrequência oferece alívio duradouro da dor: Este procedimento minimamente invasivo interrompe temporariamente os sinais de dor dos nervos articulares, proporcionando alívio por 9-14 meses sem afetar a função motora, sendo ideal para pacientes que não respondem a outras terapias.
  • Subcondroplastia fortalece o osso subcondral: Este procedimento preenche lesões ósseas abaixo da cartilagem com material fosfocálcico, reduzindo a dor e melhorando a estabilidade articular em casos onde há edema ósseo significativo.
  • Terapia combinada potencializa resultados: A associação de diferentes tratamentos regenerativos, como PRP com viscosuplementação ou células-tronco com subcondroplastia, demonstra eficácia superior aos tratamentos isolados.

A medicina regenerativa representa uma revolução no tratamento da artrose, oferecendo alternativas que podem preservar a articulação natural e melhorar significativamente a qualidade de vida. o Dr. Reginaldo Fonseca atua como um ortopedista especializado para determinar qual opção terapêutica é mais adequada para seu caso específico, considerando o estágio da doença, localização e suas condições gerais de saúde.

Médico especialista em tratamentos regenerativos para artrose

O Dr. Reginaldo Fonseca é médico especialista em medicina regenerativa com ampla experiência em tratamentos avançados para artrose, tendo já ajudado centenas de pacientes a evitarem ou postergarem a necessidade de próteses articulares através de terapias inovadoras.

O Dr. Reginaldo entende a preocupação de pacientes que ouvem “você vai precisar de uma prótese” como única solução para sua artrose. Ele sabe que muitos chegam ao seu consultório com medo do procedimento cirúrgico, do tempo de recuperação prolongado e da limitação de atividades que uma prótese pode representar.

Ao invés de aguardar passivamente a progressão da artrose até o estágio em que apenas a cirurgia é viável, ele utiliza medicina regenerativa baseada em evidências para intervir precocemente no processo degenerativo. Por isso, em suas avaliações, combina exames de imagem avançados com análise funcional detalhada para identificar o melhor momento e a técnica mais adequada para cada paciente.

Especializado em terapias regenerativas minimamente invasivas, o Dr. Reginaldo domina as mais modernas técnicas disponíveis no Brasil:

  • Plasma Rico em Plaquetas (PRP) com concentração otimizada de fatores de crescimento
  • Viscosuplementação com ácido hialurônico de última geração
  • Terapia com células-tronco (medula óssea e tecido adiposo microfragmentado)
  • Denervação por radiofrequência para controle duradouro da dor
  • Subcondroplastia para fortalecimento do osso subcondral
  • Protocolos combinados personalizados conforme o estágio da artrose

E mais: ele trabalha com uma abordagem escalonada e personalizada, iniciando com as terapias menos invasivas e progredindo conforme a resposta de cada paciente, sempre priorizando a preservação da articulação natural pelo maior tempo possível.

Com mais de 10 anos de experiência em medicina regenerativa ortopédica, o Dr. Reginaldo compreende que cada paciente tem expectativas, limitações e objetivos únicos em relação ao tratamento da artrose.

“A artrose não precisa ser uma sentença de prótese inevitável. Com as terapias regenerativas atuais, podemos intervir no processo degenerativo, estimular a regeneração natural dos tecidos e devolver qualidade de vida aos pacientes, muitas vezes evitando completamente a necessidade cirúrgica”, explica o especialista.

Sua missão é oferecer alternativas seguras e eficazes que permitam aos pacientes manterem sua articulação natural funcional, através de protocolos baseados nas mais recentes pesquisas em medicina regenerativa, sempre considerando o estágio da doença, idade do paciente e nível de atividade desejado.

O Dr. Reginaldo atua como consultor em medicina regenerativa para determinação da melhor estratégia terapêutica, considerando não apenas os aspectos clínicos, mas também a realidade socioeconômica de cada paciente, garantindo acesso às melhores opções dentro das possibilidades individuais.

Dr. Reginaldo Fonseca | Ortopedista Especialista em Intervenção de Dor e Medicina Regenerativa
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Fundamentos da Artrose e Medicina Regenerativa

Mecanismos da Artrose e Limitações dos Tratamentos Convencionais

A artrose, também conhecida como osteoartrite, é uma doença articular degenerativa caracterizada pela deterioração progressiva da cartilagem articular. Este processo patológico envolve não apenas a cartilagem, mas todo o ambiente articular, incluindo o osso subcondral, membrana sinovial, ligamentos e músculos periarticulares.

O mecanismo fisiopatológico da artrose inicia-se com um desequilíbrio entre os processos anabólicos (formação) e catabólicos (degradação) da matriz cartilaginosa. Este desequilíbrio leva à liberação de citocinas pró-inflamatórias como interleucina-1 (IL-1) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que estimulam a produção de enzimas degradativas como as metaloproteinases. Com o tempo, ocorre a fragmentação da matriz cartilaginosa, formação de osteófitos marginais, esclerose do osso subcondral e inflamação sinovial.

Os tratamentos convencionais para artrose apresentam limitações significativas:

  • Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios: Oferecem apenas alívio sintomático temporário, sem modificar o curso da doença. O uso prolongado pode causar efeitos adversos gastrointestinais, cardiovasculares e renais.
  • Fisioterapia e exercícios: Embora fundamentais para manutenção da função articular e fortalecimento muscular, têm eficácia limitada em casos avançados.
  • Infiltrações com corticosteroides: Proporcionam alívio da dor a curto prazo, mas uso repetido pode acelerar a degeneração cartilaginosa.
  • Artroplastia (prótese articular): Considerada o tratamento definitivo para casos avançados, porém é invasiva, apresenta riscos cirúrgicos e tem durabilidade limitada, especialmente em pacientes jovens.

A principal limitação dos tratamentos convencionais é que nenhum deles possui capacidade comprovada de regenerar a cartilagem danificada ou modificar significativamente a progressão natural da doença. Esta lacuna terapêutica impulsionou o desenvolvimento da medicina regenerativa, que busca restaurar a função dos tecidos através da estimulação dos mecanismos naturais de reparo ou substituição das células danificadas.

Terapias Regenerativas Principais: Mecanismos e Indicações

Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e Viscosuplementação Avançada

O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) representa uma das terapias regenerativas mais estudadas para artrose. Este tratamento utiliza componentes do próprio sangue do paciente, especificamente as plaquetas, que são concentradas através de centrifugação e posteriormente injetadas na articulação afetada.

Mecanismo de ação do PRP:

  • Liberação de fatores de crescimento (PDGF, TGF-β, IGF, VEGF) que estimulam a proliferação e diferenciação celular
  • Modulação da inflamação através da regulação de citocinas
  • Recrutamento de células-tronco locais para o processo de reparo
  • Estímulo à produção de ácido hialurônico pelos sinoviócitos

O PRP é particularmente indicado para pacientes com artrose leve a moderada (graus 1-3 na escala de Kellgren-Lawrence), especialmente no joelho. Estudos clínicos demonstram melhora significativa da dor e função por períodos de 6-12 meses após a aplicação, com perfil de segurança favorável. O tratamento com plasma rico em plaquetas no joelho tem mostrado resultados superiores em pacientes mais jovens e com menor grau de degeneração articular.

A Viscosuplementação  evoluiu significativamente nos últimos anos. Tradicionalmente realizada com ácido hialurônico de diferentes pesos moleculares, hoje incorpora formulações mais complexas e duradouras.

Avanços na viscosuplementação:

  • Ácido hialurônico cross-linked (reticulado): maior durabilidade na articulação
  • Combinações com outros componentes bioativos como polissacarídeos e aminoácidos
  • Formulações de alta viscosidade e elasticidade que mimetizam melhor o líquido sinovial natural

A viscosuplementação atua através de múltiplos mecanismos:

  • Melhora da lubrificação e absorção de impacto
  • Efeito anti-inflamatório direto
  • Estímulo à produção endógena de ácido hialurônico
  • Proteção da cartilagem remanescente contra degradação mecânica e enzimática

As indicações para viscosuplementação incluem pacientes com artrose leve a moderada, especialmente aqueles que não responderam adequadamente a tratamentos conservadores. Estudos recentes sugerem que a combinação sequencial de PRP seguida de viscosuplementação pode proporcionar resultados superiores à aplicação isolada de cada terapia.

Especialistas em medicina regenerativa, como o Dr. Reginaldo Fonseca, enfatizam que a escolha entre PRP e viscosuplementação deve considerar não apenas o grau de artrose, mas também o perfil inflamatório da articulação e as características individuais do paciente, como idade e nível de atividade física.

Células-Tronco Mesenquimais e Subcondroplastia

A terapia com células-tronco mesenquimais representa uma abordagem promissora no tratamento da artrose. Estas células multipotentes podem ser obtidas de diferentes fontes, incluindo medula óssea, tecido adiposo e cordão umbilical.

Mecanismos de ação das células-tronco na artrose:

  • Diferenciação em condrócitos (células de cartilagem) para reposição celular
  • Efeito parácrino através da secreção de fatores tróficos e anti-inflamatórios
  • Imunomodulação do ambiente articular
  • Estímulo às células progenitoras locais

A terapia com células-tronco para artrose tem demonstrado resultados encorajadores em estudos clínicos, com melhora significativa da dor e função por períodos prolongados. As indicações incluem pacientes com artrose moderada, especialmente aqueles com lesões focais da cartilagem ou que não responderam a outras terapias regenerativas.

A Subcondroplastia é um procedimento minimamente invasivo que visa tratar lesões do osso subcondral, frequentemente presentes na artrose. Consiste na injeção de um substituto ósseo sintético (geralmente fosfato de cálcio) nas áreas de edema ósseo subcondral, identificadas por ressonância magnética.

Indicações para subcondroplastia na artrose:

  • Presença de lesões de medula óssea (edema ósseo) no osso subcondral
  • Dor localizada correspondente às áreas de edema
  • Artrose leve a moderada com componente ósseo significativo
  • Pacientes que não respondem adequadamente a tratamentos conservadores

A subcondroplastia para artrose atua estabilizando mecanicamente o osso subcondral fragilizado, reduzindo a dor e potencialmente retardando a progressão da doença. O procedimento é geralmente realizado em ambiente cirúrgico, sob anestesia local ou sedação, com auxílio de fluoroscopia ou navegação por imagem.

Dr. Reginaldo Fonseca, especialista na área, observa que a subcondroplastia tem mostrado resultados particularmente promissores quando combinada com terapias biológicas subsequentes, criando um ambiente mais favorável para os processos regenerativos na articulação.

Protocolos Terapêuticos e Resultados Clínicos

Eficácia Comparativa e Terapias Combinadas

A eficácia das terapias regenerativas para artrose varia significativamente conforme o tipo de tratamento, estágio da doença e características individuais do paciente. Estudos comparativos têm fornecido insights valiosos sobre o posicionamento destas terapias no arsenal terapêutico.

Eficácia comparativa:

  • PRP vs. Corticosteroides: Estudos demonstram que, embora os corticosteroides proporcionem alívio mais rápido da dor, o PRP oferece benefícios mais duradouros (6-12 meses) e potencialmente modificadores da doença.
  • PRP vs. Viscosuplementação: Metanálises recentes sugerem superioridade do PRP em termos de duração do efeito e melhora funcional, especialmente em pacientes mais jovens com artrose leve a moderada.
  • Células-tronco vs. PRP: Evidências preliminares indicam que as células-tronco podem proporcionar resultados mais duradouros e potencial regenerativo superior, porém com custo significativamente maior e questões regulatórias a considerar.
  • Subcondroplastia vs. Tratamentos conservadores: Em pacientes selecionados com edema ósseo subcondral, a subcondroplastia demonstra superioridade na redução da dor e melhora funcional em comparação com tratamentos conservadores isolados.

As terapias combinadas têm emergido como uma abordagem promissora, explorando sinergias entre diferentes modalidades regenerativas:

  • PRP + Viscosuplementação: A aplicação sequencial (PRP seguido de viscosuplementação após 2-3 semanas) pode combinar os efeitos anti-inflamatórios e regenerativos do PRP com as propriedades viscoelásticas e lubrificantes do ácido hialurônico.
  • PRP + Exercícios terapêuticos: Protocolos que combinam infiltrações de PRP com programas estruturados de exercícios demonstram resultados superiores à aplicação isolada de cada terapia.
  • Subcondroplastia + Terapias biológicas: A estabilização do osso subcondral através da subcondroplastia, seguida de aplicação de PRP ou células-tronco, pode proporcionar um ambiente mais favorável para a regeneração tecidual.
  • Denervação por radiofrequência + Terapias regenerativas: A denervação por radiofrequência do joelho, que interrompe temporariamente a transmissão da dor através dos nervos geniculares, pode ser combinada com terapias regenerativas para proporcionar alívio imediato enquanto os processos regenerativos se desenvolvem.

Os resultados clínicos destas terapias combinadas são promissores, com estudos demonstrando efeitos sinérgicos e complementares. No entanto, protocolos padronizados ainda estão em desenvolvimento, e a personalização do tratamento conforme as características individuais do paciente permanece fundamental.

Profissionais com expertise em ortobiológicos, como o Dr. Reginaldo Fonseca, indicam que a abordagem combinada frequentemente oferece resultados superiores, especialmente em casos de artrose moderada onde uma única modalidade terapêutica pode não ser suficiente para controlar os sintomas e modificar o curso da doença.

Seleção de Pacientes e Momento Ideal para Intervenção

A seleção adequada de pacientes e o momento oportuno para intervenção são fatores determinantes para o sucesso das terapias regenerativas na artrose. A medicina personalizada, baseada em características clínicas, radiológicas e biológicas individuais, tem ganhado destaque neste contexto.

Critérios para seleção de pacientes:

  • Idade: Pacientes mais jovens (geralmente abaixo de 65 anos) tendem a responder melhor às terapias regenerativas, possivelmente devido ao maior potencial de regeneração tecidual e menor grau de degeneração articular.
  • Grau de artrose: As terapias regenerativas são mais eficazes nos estágios iniciais a moderados (graus 1-3 de Kellgren-Lawrence), quando ainda existe cartilagem viável e o ambiente articular não está severamente comprometido.
  • Alinhamento articular: Deformidades axiais significativas (varo/valgo) podem comprometer os resultados das terapias regenerativas devido à persistência da sobrecarga mecânica em determinadas áreas da articulação.
  • Índice de massa corporal (IMC): Pacientes com obesidade severa (IMC>35) tendem a apresentar resultados inferiores, tanto pela sobrecarga mecânica quanto pelo estado pró-inflamatório sistêmico.
  • Comorbidades: Condições como diabetes não controlado, tabagismo e doenças autoimunes podem influenciar negativamente a resposta às terapias regenerativas.

O momento ideal para intervenção é um aspecto crucial frequentemente negligenciado. Evidências crescentes sugerem que a introdução precoce de terapias regenerativas, antes de danos articulares irreversíveis, pode modificar o curso natural da doença:

  • Artrose inicial (grau 1-2): Momento ideal para intervenção com PRP ou viscosuplementação avançada, potencialmente retardando a progressão da doença.
  • Artrose moderada (grau 2-3): Pode beneficiar-se de abordagens mais intensivas como células-tronco ou terapias combinadas.
  • Artrose avançada (grau 4): Benefício limitado das terapias regenerativas isoladas; podem ser consideradas como adjuvantes para controle sintomático ou em combinação com procedimentos cirúrgicos.

A abordagem escalonada tem demonstrado bons resultados na prática clínica:

1. Iniciar com medidas conservadoras (exercícios, controle de peso, analgésicos)

2. Progredir para viscosuplementação avançada ou PRP em casos de resposta inadequada

3. Considerar células-tronco ou subcondroplastia em casos selecionados

4. Reservar procedimentos cirúrgicos para casos refratários ou muito avançados

É fundamental que o paciente compreenda que os resultados das terapias regenerativas são variáveis e influenciados por múltiplos fatores. A expectativa realista e o acompanhamento regular são componentes essenciais do sucesso terapêutico.

Uma avaliação detalhada com profissional experiente em medicina regenerativa pode determinar o momento ideal para cada intervenção, considerando não apenas os achados de imagem, mas também o perfil inflamatório da articulação e as características individuais do paciente, como destaca o Dr. Reginaldo Fonseca em sua abordagem integrativa para o tratamento da artrose.

Conclusão

As terapias regenerativas representam uma alternativa promissora para pacientes com artrose que não obtiveram resultados satisfatórios com tratamentos convencionais e desejam postergar ou evitar a artroplastia. O PRP e a viscosuplementação com Ácido hialurônico mostram benefícios significativos em casos leves a moderados, enquanto células-tronco da medula óssea ou do tecido adiposo (gordura)  podem ser opções para casos selecionados.

É essencial compreender que estas terapias não oferecem cura definitiva, mas podem proporcionar alívio sintomático por períodos prolongados (6-12 meses) e potencialmente modificar o curso da doença. Os resultados variam individualmente e são geralmente melhores em pacientes mais jovens, com menor grau de degeneração articular.

Dr. Reginaldo Fonseca

Ortopedista – Traumatologista

CRM 3646 MA – RQE 2950

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